
Ei, estás aí? consegues ouvir-me, onde te meteste? Para onde foste afinal? Não estavas bem aqui? Ai não? ãh, não percebi... Onde estás? Não vás, anda cá, mas afinal que queres tu? Quero-me a mim, a Sandra que nunca cheguei a conhecer, aquela imagem que vejo ali espelhada não é ela, não sou eu, quero a Sandra, aquela que sorri e que sonha e que luta, e que se cansa porque é humana (acho), mas que se levanta, aquela que dá, dá sempre tanto que depois não sobra espaço para receber (julgam os outros), ai mas onde foste tu? Agora preciso eu de ti Sandra, deixa lá de mimar tanto aquele ou aquela, agora é a minha vez de mimares, pegares em mim, afagares o cabelo, soprares ao meu ouvido que tudo vai correr bem, que sou capaz de vencer as lutas que travo com as manias dos outros, que vou conseguir adaptar-me a esta sociedade que desgosto e em pouco ou nada me revejo. Preciso do teu doce colo, desse teu olhar meloso, que me transmite calma, doçura, tranquilidade, aquela paz que busco diariamente em mim. Não vás para longe, anda cá, segura a minha mão, eu preciso de ti Sandra, é de ti que preciso, de mais ninguém, preciso desse teu sorriso que me faz sentir que o hoje faz sentido, mesmo desta forma distorcida e que eu vou ficar bem, que vou conseguir lá chegar, onde tenha de chegar, não sei...vem até mim, sossega o que me inquieta, devolve-me as horas de brilho, de força, de mim.
Hoje quero-te para mim, os outros vão de certo compreender, vais ver...estás a ouvir-me ou não?!
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