domingo, 18 de março de 2012

Viagens em nós...

O sorriso...e o olhar...fazem-me questionar até onde me perco! A viagem a que me permito. A dança que se move dentro de mim, que piruetas consegue dar e me fazer levantar os pés deste chão que nem recordo pisar. O toque, os dedos entrelaçados que seguram os medos de ambos e que por instantes param o movimento da terra. o silêncio das almas que um dia se encontram, chocam, mesclam sensações e se transportam para lugares distantes e azuis... É das viagens mais lindas que se pode permitir a um ser que pulsa por dentro. Mesmo com medo de cometer os mesmos erros, que os cometa, que erre, que siga em frente e não se esqueça que está vivo, que todos os dias tem a oportunidade de recomeçar com o que quiser, seja no trabalho, seja dentro de si, seja no amor que por alguma razão não resultou.
Ainda sinto falta de algo que não cheguei a conhecer e, talvez por isso custe, porque fiz uma viagem sozinha em sensações únicas de mãos dadas com o que quis abraçar. Caíu-se, doeu, mas levanta-se, mesmo de joelhos arranhados, porque se quer viver novamente o pulsar da emoção, o frenesim do toque que arrepia por dentro e por fora, porque se quer sentir a dança que se agita, num beijo doce e sensualmente mágico. O poder ver o sorriso, entrar pelo olhar a dentro e aninhar-se seguramente num colo que nos quer, é das sensações mais fabulosas e sentir novamente os braços em volta do corpo, que o deseja, bem como a alma, a vida...e são estas as viagens que nos vão acrescentando um pouco mais a nós mesmos, que amamos, e aprendemos a amar, mesmo quando temos medo de o voltar a fazer!

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