sexta-feira, 6 de julho de 2012

Sensações

Esta sensação é estranha. Entras e sais da minha vida sem sequer a conheceres...eu permito, estranhamente habituada  a ausências que julgo não incomodar, deixo-me passear para ver até que estrada vai dar, ou não, nem sei. Este misto confuso que me abraça e me questiona sobre o que sinto é bizarro. Tem alturas em que me pergunto, mas afinal o que sentes rapariga? E volvido tanto tempo, não sei, não sei mesmo. Gosto de me deixar aí estar, e de te deixar vir e ir, mas confesso que quando vais, pergunto porque voltas...Um dia, penso eu, transforma-se em outra coisa, e não me vai incomodar nem doer, vai simplesmente aquecer ao longe, sem revoluções, nem borboletas esquisitas aqui dentro, não, será simplesmente sereno, como costuma ficar, com o tempo, quando não se sente que é verdadeiramente especial. E porque quero sentir esse especial dentro e fora, vou caminhando, passeando e desenhando, algo que desconheço.

1 comentário:

Sandra Simões disse...

E não é que num de repente, aconteceu mesmo tudo isto? Deixei de sentir as borboletas por ti...que a vida te dê o melhor de si, é o que te desejo, mas sinto que me soltei...as borboletas, essas, batem docemente por outras paragens!