sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A Flauta...Medo

Ora que ninguém, aquando o meu acordo de maternidade incondicional, me avisou que no meio da revolução com o passar dos anos, energia quase 24 horas do dia, vontades próprias na vestimenta, pois nunca quer vestir aquilo que coloco à primeira (é sempre com muita negociata) me preparou para a cantilena da flauta fofinha que entrou muito devagarinho nas nossas vidas no ano passado, mas despertou, ganhou vida própria há uns tempos a esta parte. Uma melodia que me faz eriçar o pêlo, e aquilo não deixa de apitar sejam 8 horas da manhã, ou 20 horas, continua nas mãos dela de olhar feliz a soar o meu pânico. Cada vez que ela se lembra e me diz, espera, vou-te mostrar a canção de Natal, eu tenho uma ligeira paragem no coração, e de olhos esbugalhados prevejo dor. Eu tento acompanhar, ela até leva um certo jeito e nem assassina assim tanto as notas que tenta dedo após dedo, acertar na coisa. Mas não, ninguém me preparou no tal acordo, que ah e tal, depois daqui a uns anos vai ter que ter estômago para músicas de Natal acompanhadas de flauta mágica que não toca magia, mas que fica deliciosa nas mãos da criatura...Socorro!



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