sábado, 18 de janeiro de 2014

Coisas minhas

Impus-me descanso. Fora e dentro de mim. Dias cansados em que me deitava e acordava sem saber muito bem o que sentir, levaram-me a um desligar, sereno, não longínquo, mas o suficiente para me sentir mais Eu, um bocadinho mais.
Aproveitei e fui fazer uma formação de Reiki há uns dias a esta parte. Interessante para já o método que quero ir aplicando em mim, aos meus. Mas acima de tudo tem-me permitido voltar a estar relacionada comigo, voltar a dialogar com o que vai planando cá por dentro. E sentir vai ser o meu mote este ano [a vida inteira].
Quero a minha saúde plena, ciente que a nuvem de medo esvoaçou para bem longe. Hoje, mais um exame, daqui a um mês saberei se a situação se mantém igual [assim o espero]. 
E no acordar e deitar vou vivendo. Mas quero Existir, e para isso sei que tenho de mudar, adoptar certas atitudes que me levem a outros caminhos. Não sei ser assim tão diferente, acho que lá no fundo nem é bem isso que quero de mim, mas como numa tela em que se junta um pouco mais de branco a uma cor escura, irei atenuando e melhorando o desenho que entendo ser o mais tocante aqui dentro desta. Não há coelhos na cartola, não há passes de magia,apenas vou deixar a vida mostrar-me coisas e não ter receio delas, segui-las mediante o que o meu íntimo me ditar. Já começa a gritar qualquer coisa. Não posso e nem quero, é ficar sentada no sofá à espera, porque a vida, essa, não espera. No meio deste turbilhão de emoções que vão surgindo, guardo  com imenso carinho quem conseguiu tocar bem perto o coração que o meu corpo abriga.

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