Só assim faz sentido, num dar e receber de mansinho.

Vivemos um mês debaixo do mesmo tecto, aninhando este amor que surgiu sem aviso prévio. Só nós, só nosso. Deu para aprender tão mais sobre mim, sobre nós. Esta viagem que abracei há quatro meses até ao dia de hoje, já me deu sorrisos, magia, amuos e teimas. Brilho no olhar e na pele. Um poder voltar a sonhar com tanto mais, e também aceitar que a vida por vezes guarda planos com os quais não concordamos (confesso que ainda me encontro em processamento), mas que nos vimos forçados a aceitar, mesmo que não nos faça sentido. Contudo aprendi que tudo é mutável, basta estar vivo, e que mesmo que possamos esboçar um plano de viver assim ou de outra maneira, o inevitável, seja bom ou mau, pode sim despontar e fazer redesenhar tudo outra vez. Não sei, talvez nunca o venha a saber como vai ser, o que importa é o que se está a viver agora, neste preciso momento. São muitos os desafios pela frente, podia ser mais simples, podia, mas sentir este dar de mãos, que espero que assim se mantenha, e se torne forte, mais seguro e feliz (do que já é) aquece o coração, e nos dias menos bons, escutar o alento e dar por mim a dar outro tanto, é doce, perfumado e vale a pena. E só assim faz sentido, num dar e receber de mansinho.
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