Não sei quais serão as memórias que guardarás de mim. Provavelmente a zanga, a refilice, o azedume dos dias cansados {espero que não só}. Desejo que guardes os beijos, o açúcar, o perder-me no teu olhar e abraço. Que recordes, os momentos a duas, de pijama, a correr em parques, as nossas idas à biblioteca, à praia. Que não sejam somente recordações sobre idas a supermercados e a aflição em te dar o essencial (sei que tenho de fazer melhor por não descarregar em ti as agruras do meu caminho). Que consigas no teu mais recôndito lembrar, das noites em que me aninhava na tua cama e te lia uma história, e mais uma, e mais outra. Que te sossegava as dores de barriga, mesmo desconhecendo o que poderia mais fazer para as aniquilar de ti (nem que fosse necessário passá-las para mim). Questiono quais serão as memórias, mas acima de tudo que as sintas sempre com amor, com carinho de quem é bem mais feliz nesta vida por te ter como filha. O tanto que me ensinas, nem sabes. O quanto que eu aprendo sobre mim. E já lá vão quase dez anos de vicissitudes banais e ao mesmo tempo tão especiais.
sábado, 1 de novembro de 2014
Memórias de ontem
Não sei quais serão as memórias que guardarás de mim. Provavelmente a zanga, a refilice, o azedume dos dias cansados {espero que não só}. Desejo que guardes os beijos, o açúcar, o perder-me no teu olhar e abraço. Que recordes, os momentos a duas, de pijama, a correr em parques, as nossas idas à biblioteca, à praia. Que não sejam somente recordações sobre idas a supermercados e a aflição em te dar o essencial (sei que tenho de fazer melhor por não descarregar em ti as agruras do meu caminho). Que consigas no teu mais recôndito lembrar, das noites em que me aninhava na tua cama e te lia uma história, e mais uma, e mais outra. Que te sossegava as dores de barriga, mesmo desconhecendo o que poderia mais fazer para as aniquilar de ti (nem que fosse necessário passá-las para mim). Questiono quais serão as memórias, mas acima de tudo que as sintas sempre com amor, com carinho de quem é bem mais feliz nesta vida por te ter como filha. O tanto que me ensinas, nem sabes. O quanto que eu aprendo sobre mim. E já lá vão quase dez anos de vicissitudes banais e ao mesmo tempo tão especiais.
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