domingo, 11 de janeiro de 2015
Por momentos...
Por momentos sou assombrada com o receio que te vás. Que não suportes mais os desafios que esse gostar de mim acarretam. Eu sei, uma patetice, não poderei evitar seja o que for. Mas sim, por vezes o meu coração fica do tamanho de uma pequena e mirrada azeitona pois este amor que não adivinhava, cresce e apodera-se de mim. Sei que continuarei a ser a mulher que sou. O valor que trago. O quanto cresço diariamente quando erro, sobretudo com a mais pequena cá de casa, mas que queres, são momentos que vêm de mansinho e fazem o meu peito disparar e ficar a aguardar que me acalme que sossegue este sentir, assegurando que já passaste por tanto e em tão pouco, que só podes mesmo gostar de mim. Eu sei, da mesma forma que sei que quando se ama surge o receio da perda, é o risco que se corre quando se entrega o coração a alguém. Apaixono-me um pouco mais todos os dias, e com esse crescer aqui de dentro surge o receio que te canses de lidar com as banalidades do meu dia a dia. Com os meus ralhetes característicos com a princesa da minha vida, com o meu resmungar, com a minha teimosia com o amuo que se apodera quando conto em te ver e depois não o poderei fazer, sei lá, patetices minhas de uma mulher menina apaixonada que se deixou encantar ainda nem sei bem como, eu sei. Depois o coração serena, sossega ao compasso do recordar de gestos, palavras, mimos e carinhos, mas que queres, de vez em quando surge sim, este receio que te afastes e procures algo mais teu, virado só para ti, a dedicar-te mais tempo, mais atenção, sem ralhar, praguejar ou reclamar tempo a dois a uma vida que se descobriu pouco justa nesse sentido, mas olha, é o que tenho neste meu momento. Mas uma coisa te digo, estou aqui para nós, para aprender a lidar com este equilíbrio desequilibrado porque o meu coração é teu, não posso fazer nada, é assim.
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