segunda-feira, 20 de abril de 2015

Acreditar e confiar {em mim}


Hoje este texto que escrevi há uns tempos faz o sentido certo. Na altura não o escrevi a pensar em mim. Hoje, com uma dor pesada, resguardo-me em mim. Busco o que me acarinha, o que me aquece por dentro e tento guardar o melhor destes meses. Não sei se é um ponto final ou apenas reticências, mas de momento apenas consigo estar em silêncio. Preciso. Não espero muito. Não espero nada que não esteja ao meu alcance, o que estiver fora de mim, da minha acção não controlo, pelo que não posso fazer muito mais. Acreditar e confiar, como escrevi nesse texto, que algures no tempo as coisas se ajeitam, e o rumo torto levar-nos-á ao que nos permite voltar ao carril certo, a um bater de coração pausado, sereno, sorridente e (novamente) feliz. Nada como dar tempo ao tempo.

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