
"Ó Sanda, anda cá...", ou "Ó Sanda, vite istos?"...entre outros.
É engraçado, levei cerca de 20 meses para escutar a palavra mãe com o significado próprio da dita, e agora começa a construir frases cada vez mais elaboradas, e a chamar-me pelo 1º nome.
No outro dia, saiu-se com um: " Que é isto?", e mais um: "Poquê?", e ultimamente diz muitas vezes, "que é isto?", e só hoje ao escutar: "Ó Sanda anda cá." num tom imperativo e engraçado, é que me dei conta do pulo linguístico e até mesmo cognitivo que deu.
Já no que diz respeito a birras, houve um retrocesso dos grandes. Dou comigo a medir forças com uma pirralha de dois anos e meio, que esbraceja, pontapeia, e grita na hora após o banho, ou mais precisamente, quando é contrariada. Aí, é vê-la zangada e levar-me à loucura. Chega a um ponto, em que nenhuma das estratégias funcionam, a não ser deixá-la de porta encostada e sozinha a chorar, gritar e a lamentar-se de nem sei bem o quê.
Mas logo termina e sento-me, explico-lhe que não pode bater na mãe, sim leram bem, bater na mãe e, nem em ninguém. Que é feio essa atitude, mas devo fazê-lo sem grandes convicções, já que mal é contrariada eis que começa tudo outra vez...
Por vezes questiono-me se estamos no bom caminho. É uma tarefa dura, a de educar e formar...puxa...
2 comentários:
lamenta-se da vida, pois claro!
a moça tem montes de coisas em que pensar, problemas para resolver, contas pra pagar, etc. etc.
Não percebes nada disto! lololol
vai imaginando daqui prá frente, cada vez com mais poder de persuasão!
Há que começar a ganhar os braços de ferro, para a coisa não descambar. "Não", é "Não" e não há cá mais conversa ;)
Bjs
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