
Quando cantas, quando danças, quando articulas o teu característico vocabulário, iluminas parte de mim. Poder ver-te crescer desta forma peculiar em 3D, é sem dúvida, maravilhoso.
Cada vez mais o teu raciocínio fascina-me, e troca-me as ideias, faz ginasticar a minha massa cinzenta que habituada ao já existente, cambaleia face às tuas questões ávidas de resposta concreta e coerente. A última prende-se com a lua, com o fascínio que a lua causa em ti, o que é que aquela bola luminosa pendurada num céu meio escuro faz ali, e porquê...oras, porque sim, bolas, penso eu, mas não posso dizer-te desta forma, pois mereces uma resposta serena, compreensível e que te satisfaça a curiosidade típica duma idade que ainda não atingiste. Como te dizer que se trata dum planeta que nem vive ali ao alcance dum abraço? Como te dizer que vivemos num outro planeta que se lembra de girar em 24 horas e que por isso, umas vezes vês a lua luminosa vestida ora de amarelo, ora de branco lixívia, e outras vezes vês um astro amarelíssimo, sorridente e majestoso, e que andamos nisto há séculos, fascinados com um além fronteiras espaciais. Como descer à tua sagaz curiosidade e te explicar dma forma sincera sem deturpar a realidade, essa que possas entender. Meu Deus, não é fácil, e com isto deparo-me com algo belo, que me envolve sem me aperceber...estás a crescer de forma tão bela, que só me apetece apertar-te contra mim, beijar essas bochechas maravilha, e parar no tempo, e ter-te assim, só para mim, durante o tempo que aguentares o meu colo e miminho.
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