sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Ansiedade, querida, comprei-te um bilhete de ida...
Descansa, tudo irá ao devido lugar com o tempo, costumo ouvir, até proferir para mim mesma. Não gosto desta expressão, mas o quê é que tem de ir ao lugar, e devido porquê? O que saiu fora do lugar devido e tem de voltar? o quê?
É uma expressão que me tenta apaziguar a ansiedade, fazer-me acreditar que o melhor ainda está para vir, mas o tempo passa e deixo de perceber o fundamento da expressão, como esta há outras, o que é teu é devido, sim? uau, e quando vai ser isso? é que o tempo passa, dou comigo a dar, dar, entender, compreender, e não vejo nada a ir ao lugar devido nem tão pouco o que me é, vem em devido tempo, não o senti ainda.
Estou há algum tempo a aguardar pela brisa quente, daquelas que me faz sorrir, sentir uma paz, uma tranquilidade tal que me fará sentir a rapariga mais especial pois tenho tudo no devido lugar, paz no trabalho (quando o encontrar), paz no amor (quando o encontrar), paz no seio familiar (quando me conseguir conciliar com o passado), quando simplesmente me sentir em paz comigo, contigo, com todos!
Hoje, a ansiedade impera, veio e não me larga, irra, já cometi 3 patetices assim do nada, graças à estúpida que se alojou cá por casa e me sussurra ao ouvido coisas que nem me apercebo que entram e martelam...onde anda a Sandra racional e menos emocional da casa?...
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