Têm sido dias de um cuidar em silêncio, recordei este escrito e percebi que quando o escrevi estava realmente a desenhar uma viagem, a primeira de várias em mim. Dei comigo a esperar algo, um sinal, uma palavra, um gesto, mas comecei a escutar o que o meu interior fala, parei no tempo entre uma pergunta que soprou e uma lágrima que escorregou e comecei a escutar o que sinto, o que quero, comecei a perguntar, a perguntar, e simplesmente as sensações começaram a percorrer o meu corpo e senti tremenda necessidade de entrar em silêncio, não para escutar o pensar, somente o sentir. Ainda espero um sinal, um gesto, uma palavra, mas sei que em breve largarei ao vento da sabedoria o que fazer com isso, e as respostas virão. Se tenho receio de voltar a entregar-me? tenho, mas sei que iniciei o processo pelo qual desejei sem o saber que desejava, e nesta fase em que me encontro, estou em alerta, a sentir cada segundo do que sussurra aqui dentro. Neste preciso momento, sinto um amor diferente, é o que melhor me caracteriza. Quando me perguntavam quem eu era, respondia pelo meu nome ou pelo que fazia, hoje sei responder que sou carinho, amor, ternura, escuta, sensibilidade e que com estes ingredientes consigo mediar as vidas e sentimentos de quem se aproxima. Também me apaixono e por vezes fico confusa, também sorrio quando o que me apetece é gritar, ainda tenho muito a aprender. E por isso, este silêncio é-me necessário, para poder Ser mais o que quero Ser, para que mais tarde possa Dar o que eu quero Dar.
sexta-feira, 8 de março de 2013
Estou em processo...
Têm sido dias de um cuidar em silêncio, recordei este escrito e percebi que quando o escrevi estava realmente a desenhar uma viagem, a primeira de várias em mim. Dei comigo a esperar algo, um sinal, uma palavra, um gesto, mas comecei a escutar o que o meu interior fala, parei no tempo entre uma pergunta que soprou e uma lágrima que escorregou e comecei a escutar o que sinto, o que quero, comecei a perguntar, a perguntar, e simplesmente as sensações começaram a percorrer o meu corpo e senti tremenda necessidade de entrar em silêncio, não para escutar o pensar, somente o sentir. Ainda espero um sinal, um gesto, uma palavra, mas sei que em breve largarei ao vento da sabedoria o que fazer com isso, e as respostas virão. Se tenho receio de voltar a entregar-me? tenho, mas sei que iniciei o processo pelo qual desejei sem o saber que desejava, e nesta fase em que me encontro, estou em alerta, a sentir cada segundo do que sussurra aqui dentro. Neste preciso momento, sinto um amor diferente, é o que melhor me caracteriza. Quando me perguntavam quem eu era, respondia pelo meu nome ou pelo que fazia, hoje sei responder que sou carinho, amor, ternura, escuta, sensibilidade e que com estes ingredientes consigo mediar as vidas e sentimentos de quem se aproxima. Também me apaixono e por vezes fico confusa, também sorrio quando o que me apetece é gritar, ainda tenho muito a aprender. E por isso, este silêncio é-me necessário, para poder Ser mais o que quero Ser, para que mais tarde possa Dar o que eu quero Dar.
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