sexta-feira, 1 de março de 2013

Tomar decisões


Para uns, as decisões são fáceis de serem tomadas como passo de mágica, plim, já está e seguem caminho sem olhar para trás, para outros é difícil, não propriamente o voltar a esgueirar o olhar para o banco de trás, mais o que daí advém, qual a consequência, porque existe sempre uma. Cheguei à minha encruzilhada, mais uma que o destino ou a vida me coloca para poder dizer a mim mesma, eis mais um momento de crescimento menina, ei-lo, agora vê lá o que decides.
Para mim tomar uma decisão é difícil, assumo, levo tempo a sentir que é mesmo aquilo que tenho de fazer para bem da minha sanidade mental, mas quando a tomo, está tomada, daí levar se calhar mais tempo que o comum dos mortais. Ando cansada, a proferir uma série de pensamentos em silêncio dentro de mim, que pesam e me colocam num patamar muito abaixo do que sou, sei o que mereço, daí me ter dado uma nova oportunidade em 2007. Há alturas em que o esqueço, ou recordo pouco, porque doeu, magoou e o que nos dói gostamos de colocar bem lá no fundo do baú das lembranças, só quando nos fazem recordar à força, mais o que queremos do que aquilo que não queremos é que nos lembramos porque foi tomada aquela decisão naquele tal momento. Hoje, no meu agora, sei que tenho uma decisão a tomar para bem da minha sanidade emocional. Creio que lá no fundo já a tomei, só a tenho perpetuado porque ainda olho para trás, ainda me custa o tal desapego, mas sim, está na hora, quando algo faz mais mal do que bem, é hora de largar, deixar ir e aguardar que o tempo leve para longe as lágrimas salgadas e o peso que se carrega, e devolva a gargalhada num simples olhar, um sorriso que volta a aquecer e faz festas por dentro e aquele misto de vontade em apostar novamente, regressa como se a ao seu lar, voltasse!

1 comentário:

Anónimo disse...

Lets do it ;)))
Adorei!
É essa a garra que tens de colocar a ti mesma!
Beijo grande!
Pat Galego