Sinto-me a sair da minha zona de conforto. Entrei em terreno desconhecido. Tudo o que achava saber, foi-me colocado diante de mim noutra perspectiva, fez-me questionar o certo, o errado, onde fica a fronteira, como retornar ao que já fui, ao que acho conhecer, quem é esta pessoa que se me mostra diante do meu espelho, o meu Eu? sou eu? sinto-me atraída que nem borboleta diante da luminosidade, a diferença é que não quero já que se apague, deixo-me ir, e a sensação de liberdade misturada com a adrenalina de ser novamente confrontada com a imagem que desenhei, a que achava ser a de verdade e agora questionável, devolve-me um sabor agro-doce e, recordei um texto retirado de um filme que descreve aquilo que se passeia dentro de mim...
'Se você tiver coragem de deixar tudo o que é familiar e conhecido, desde a sua casa até antigos ressentimentos, para partir numa jornada em busca da verdade interna ou externa e se dispuser a encarar tudo o que lhe acontecer como uma pista e aceitar todos que cruzarem seu caminho como um mestre e se estiver preparado, acima de tudo para aceitar e perdoar realidades duras sobre si mesma, então, a verdade não lhe será negada.'
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