A algumas horas de ficar alguns dias de férias (que se começam a aproximar) sinto uma enorme necessidade de entrar para dentro de mim, de me aninhar, reflectir sobre o caminho, as escolhas que quero fazer. A necessidade urge em mim, e neste momento ou fase egoísta, sinto um apelo gritante mas de todo em desespero. Preciso apenas de mim, de estar comigo, calar o ruído de fora e o sintonizar no meu Eu. Escutar aquela voz que teima em sussurrar-me aos ouvidos, o quanto está a ficar com pouca paciência e me quer ver a mexer em busca do que me faz vibrar de manhã à noite. Falta-me o foco, direccionar energia, vontade, luta, empenho, mas falta-me o foco, disperso imenso, corro que nem baratas tontas para todos os lados e esqueço que o mais importante é o meu vibrar. Preciso destes dias para me escutar, para me falar, para me (re)descobrir.
No meio disto, ando preocupada com a minha mãe, sinto-a a enfraquecer dia após dia. Não te quero perder já, segura-te, luta, não te entregues, envio-lhe esta minha vontade em surdina de mãos no peito e a desejar que ela escute com o coração.
Serão dias meus, de mim para mim. Preciso. Espero trazer-me de lá de dentro mais novidades, souvenirs desta viagem a paisagens perdidas algures dentro de mim.
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