sábado, 22 de março de 2014

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe


Por vezes temos tendência a olhar mais para o que nos falta (fora) do que o que temos em nós (dentro). É normal, somos humanos, no entanto, e precisamente por sermos Seres pensantes, temos de aprender a escutar mais e mergulhar no bom que trazemos todos os dias connosco. Nem sempre um exercício fácil, muito menos nesta fase da vida portuguesa que atravessamos, mas de nada serve estar sempre a procurar a Primavera fora, quando há tanto em nós, basta descortinar. Parar com os queixumes, com os receios e abraçar as desculpas de sempre. Tentar, pelo menos tentar, olhar para dentro, descobrir mais potenciais além daqueles que julgamos ter e que pensamos que o resto só existe mesmo no outro ou lá fora (de nós). E quando se consegue, surpreendemo-nos com tanto, mas tanto. E passamos a agradecer mais do que a lamentar. Isto é muito rápido, ontem eram 15 aninhos, hoje quase nos quarenta, e foi assim num piscar de olhos. Sim, por vezes cansa, desgasta, dói, corrói, mas passa. E o que fica são as experiências pelas quais escolhemos passar, viver e acima de tudo retirar sempre, o melhor, mesmo que esse melhor nos pareça o pior num determinado momento

'Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe'
Provérbio Português

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