Orgulhosa de ti

Depois de muita luta, ao longo destas semanas de escola, desde que as aulas começaram num Setembro longínquo até agora. Escutar diariamente o azedume de quem tem receio de errar e falhar e se arrasta da cama como se para a forca se tratasse. Escutar, não vernáculo, que ainda é cedo, mas muito praguejar por ser enviada todos os dias para um campo de tortura, onde tem de se mostrar diante dos colegas e professora. Bem, meus caros, chegou o dia em que me foi restituída a estatueta da paciência do ano, sim, a estatueta da paciência em fazer quilómetros todos os dias, correr para apanhar o transporte na hora exacta que não espera por mim, estar longe mais de 8 horas e apelar aos anjos deste e do outro mundo que me cuidem bem dela por mim, de chegar tardiamente e a más horas até ela, e estar no pouco tempo que conseguimos a implementar regras, disciplina misturada com lágrimas salgadas e muito colo, diga-se. Hoje foi (nos) entregue a estatueta da paciência a mim, e da do esforço dela cujas primeiras palavras após o meu regresso foram: 'vais gostar das minhas notas'. E gostei, amei, e principalmente inchei de orgulho pelo teu esforço, pelo teu empenho e por começares aos poucos, a acreditar em ti (fundamental para o teu caminho em diante).
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