domingo, 29 de junho de 2014
E não é que te amo?!
Levei cerca de 7 anos para voltar a proferir a palavra amor, como a sonância dos apaixonados, cuja paixão saltita sem o perceber para o amor. Assim me sinto, assim somos nós. Voltar a dizer 'amo-te', senti-lo, vivê-lo é algo delicioso, que já tinha guardado no fundo do meu baú de memórias vividas. Escutar o som das palavras e a pele engalinhar-se, o bater por dentro a acelerar, o querer ver-te mesmo que te tenha deixado há breves instantes, é sem dúvida vivido como algo novo, porque estou a amar, de verdade. Sem comparações. Puro, bonito, nosso. Sem ilusões, mas com a devida pitada ilusória que tão bem veste uma relação. A experiência de cada um faz parte, e talvez por isso, haja este desenhar caminho sem o traço dos inocentes, mas ao mesmo tempo um desejar de se estar por aqui, no agora, no momento, despontando em cada um vontades de ver mais destes e de outros, alinhavados lá mais à frente, pé ante pé. Dizer-te amo-te foi das coisas mais lindas que me aconteceu este ano, porque é sentido, porque é vivido e porque é recíproco. Se esta história terá mais capítulos, teremos de a ir escrevendo num aqui e acolá para o saber. Para já, é esta vontade em continuar a amar, viver e celebrar a vida que urge em cada um de nós.
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