À medida que o tempo avança, que me vou deleitando com este amor bom, pensamentos assolam de mansinho, numa voz sumida, dou comigo a controlar castelos que vou erguendo no caderno do meu espírito, onde vou garatujando o que desejo para nós. Digo para comigo um shiuuu fraco e desbotado, tentando calar a voz do meu coração, mas sem resultado aparente. E de repente ressurge a memória de outrora, a mágoa que teima em se levantar e dar corpo a algo já sem sentido algum. Eu sei, digo para comigo que não passa de angústia pateta, que não tem de ser igual, eu já não sou a mesma, ele é outra pessoa completamente diferente. O que é certo é que por vezes as memórias recordam azedumes, palavras e gestos cruéis, algo pelo qual disse um dia ao meu mais recôndito ser, que não voltaria a escutar, vivenciar vez mais.
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