segunda-feira, 4 de maio de 2015
12 meses de ti em mim
12 meses voaram e quase nem dei por eles. Ontem fez 12 meses de ti na minha vida, de nós na vida de cada um. Muitos altos e baixos, e embora meio combalida com os últimos tempos, o saldo mantém-se positivo. Ninguém disse que seria fácil. Que não daria trabalho. Que tudo aconteceria ao compasso do desejo. Gostava que fosse mais simples, mais coeso, mais fluído, mas também aprendi que temos de saber aceitar o que temos e dar valor. Não sou mulher de desistir ao primeiro arrufo ou tombo. Acima de tudo acreditar que podemos e merecemos ser felizes, mesmo que não seja ao lado da pessoa que idealizámos no primeiro encontro, que seja com quem vamos descobrindo e querendo estar e criar uma história real em cada dia novo que se vai vivendo e, ficar com a pessoa que se nos mostra por detrás das máscaras que vai usando. Não sei como vai ser daqui a 12 meses, se ainda por aqui andaremos. Aquilo que sei é que no meio da minha imperfeição, minhas ansiedades mundanas, desejos de menina, aprenderei a viver mais no hoje e agora. E hoje, temos uma pequena história que começou de rompante há um ano atrás, com o sonho de poder ser algo bem melhor do que desenhámos lá atrás com outros personagens. Cabe a ambos saber manter a base que nos vai sustentando, a sinceridade para com o outro e não esquecer o mimo diário que alimenta, mantendo em reserva para dias mais cansados, distantes e cinzentos. Que o sorriso seja uma constante, ou pelo menos que se saiba brincar com o mau humor que por vezes nos visita e teima em se manter por cá. Isto é uma aprendizagem grande. Não me basta aprender a ser mãe todos os dias com o que isso implica de bom e de mau, temos de ir aprendendo a gerir emoções, recuar (quando necessário), avançar, voltar a recuar, falar, guardar, amar, mimar, voltar a cuidar. Por vezes o medo espreita e aí há que voltar a falar, avançar, recuar, mas uma coisa te digo, tem valido a pena, muito. Esta minha aprendizagem sobre o amor que vive em mim por ti. E continuo grata por ter aceite aquele teu convite naquela tarde, o poder voltar a sonhar. Que continues também tu a poder sonhar e que haja mais realização ao meu lado do que frustração. Que possas desejar dentro de ti um mundo nosso.
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