sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Estão a ver aquela parva? sou Eu

Não sei o que estava à espera sinceramente, mas ainda me dói, é a únca certeza que tenho. E posto isto, dado que estou mais zangada comigo do que com o quê ou quem quer que seja, vou aprender a dizer não. Como é que se pode dar valor a alguém, quando esse alguém não se dá o devido valor? Neste caso, eu. Quando é que me aplico aquilo que instigo tanto nos outros? Vai dar valor porquê?, o que tem a lutar? a admirar? a conhecer? Exacto, estás sempre de sorriso aberto, mesmo quando o coração sangra, mesmo quando te apetece gritar. Se és sincera, começa a ser ainda mais. Mas que diabo de feitio menina, em querer agradar tudo e todos. Já sabes, lá no fundo sempre soubeste, e vais continuar a saber. Pelo que o caminho é outro, e tu vais seguir em frente, seja qual for a dor, ou pesar. Não te viu, paciência. De certo também tu não viste outros, que também mereciam o teu melhor...mas...chega, mesmo porque os últimos post's estão uma autêntica depressão. Tu és grande na tua pequeninice e cada um dá o que tem para dar, sem enganos, sem dramas. Eis que tem de se saber colocar um ponto final mesmo quando não se quer. Não adianta vires com essa tua mania de amizade e meiguice e compreensão e o raio, não. Agora é tempo de ti, é uma ferida que se abriu, sangrou outra vez, mas vai sarar, e para isso o tempo vai ajudar, e para isso, tens que te dedicar somente a ti e aos teus. Quero lá saber se passo por insensível, desligada, ausente. Estarei na altura em que conseguir estar como quero e sem me fazer doer. Só isto. Pronto. Porque sim, voltei a ser parva. 

Eu não sou tão triste assim, é que hoje eu estou cansada.
Clarisse Lispector

1 comentário:

MÓNICA disse...

Mai nada!!!
Ás vezes é preciso dizer um Basta!
Não tanto para os outros, mas também, mas principalmente para nós!
Beijos
Estou aqui