Guardamos esta tendência de uma constante comparação com o outro. Este olhar sempre atento e aguçado na vida do outro. Achamos que a vida dele(a) é bem melhor que a nossa. Não sabemos quais os demónios que este(a) combate diariamente, no entanto optamos pela nossa diminuição. Olhamos sempre para o lado em busca de algo melhor do que temos (em nós). Esquivamos-nos a observar o que trazemos de essencial, preferindo apostar nas qualidades que o outro nos mostra, mesmo que desconheça que nos faz comparar frequentemente, com o que é, com o que tem. Não há vidas perfeitas. Ninguém o é. Temos a obrigação de olhar e cuidar de nós, da nossa vida. Orgulharmos-nos do que somos, de quem somos, das conquistas, dos desafios, de melhorar o que desejamos, alimentar as nossas qualidades e ir limando os defeitos. Olhar para nós com olho gigante e alma feroz, com garra e orgulho. A tua vida não é melhor do que a minha. A minha vida não é melhor ou pior do que a tua. É diferente. somos diferentes. E é nessa diferença que nos tornamos únicos e especiais.
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