Não sei se acontece contigo, mas muitas vezes dou comigo a viver as mesmas coisas, bem, não exactamente as mesmas, mas muito semelhantes ao que um dia lá atrás já vivi ou senti. Nestas alturas paro para sentir, olhar em volta e perceber o que raio é que devo fazer afinal, porque me deparo com becos e ruelas tão similares umas às outras achando que um dia saberia a melhor entrada ou saída. Talvez surjam, esses tais momentos, disfarçados de um novo trabalho, um novo amor, um momento difícil ou menos leve, para que percebas se estás apto a ultrapassar, a lidar de forma diferente do que outrora, se vais continuar a agir da mesma maneira, a usar a mesma estratégia, a mesma postura, ou se consegues finalmente sair da caixa e perceber onde estavas naquele momento lá atrás e o que precisavas de fazer de diferente para que hoje consigas viver esses momentos em plenitude. Caso contrário, virão, sabes? virão novamente, até que consigas aprender o que te falta sobre ti, porque isto no final, não tem a ver com os outros, tem simplesmente a ver contigo, no que és, no que sentes, no que (te) dás e no que (te) transmites. O mundo gira, os ciclos renovam-se e a tua atitude carece de evolução. Que percebas hoje onde estás e quem tu és, para conseguires seguir em diante renovando fases e encerrando ciclos.
