sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Quase a terminar um ano


Hoje trago peso dentro do peito. Aquela sensação que a vida não me escuta, ou se calhar eu não estou a escutar o que a vida me sussurra. Um peso que me obriga ao recolher sobre mim mesma. Sei que por vezes é necessário este meu silêncio. E tento não dar corpo aos pensamentos que me assolam e me ditam um caminho que sei que me vai doer. Mas receio que tenha de ser esse o único caminho que me permita continuar a dar e a receber na proporção que necessito, para este meu crescer.

Próxima de um fecho de ano, a retrospectiva é inevitável. Foi um ano duro, como os outros anteriores o têm sido ultimamente. Desejo que o próximo seja um ano de crescimento interior e profissional. Manter-me-ei fiel a mim mesma e farei por manter a minha saúde forte e brilhante. Que surjam os desafios que espero e os consiga contornar dando-me mostras da minha capacidade em resolver, mostrando-me o quanto tem sido pateta acreditar nas minhas inseguranças. O resto a vida encarrega-se de colocar no devido lugar.