
Por Mário Quintana
Ao ler este texto revi momentos passados, revi gestos, palavras e senti o sentido de cada palavra do autor.
Uma coisa é escutar a palavra do amigo, o cuidado como diz, mostrando qual o caminho a seguir após uma enorme desilusão, outra bem diferente é senti-lo verdadeiramente, como quando estamos desprevenidos e começamos docemente a sentir cada gota da chuva que começa a pingar a superfície da pele, e em meros segundos a sentimos realmente, não só a sua frescura, bem como o cheiro que emana da terra molhada...as palavras descritas em cima são verdade, de que vale um jardim florido, pintado em cores de rosa, vermelho e amarelo, quando não há quem o regue, que o vislumbre, quem o acarinhe, quem permita que este cresça e desbrave cada estação.
Passei e ultrapassei a desilusão amorosa. Hoje sei que não é a pessoa certa, porque se o fosse estaria ao meu lado orgulhoso do amor que construímos e do jardim que plantámos. Hoje sei que a minha rega em primeiro lugar é fundamental para que o cântico dos pássaros, o bailado das borboletas e o cheiro, ai o cheiro do meu jardim permaneça em harmonia, atraindo tudo o que é belo e que verdadeiramente importa.
Quando chegar a altura serei encontrada...
1 comentário:
Minha linda, sinto falta de ler os teus textos tão ricos e profundos, que me enchem de inspiração.
Bjks para as duas.
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