terça-feira, 25 de março de 2014

Amor de sangue

Quando me invadem momentos de autocomiseração, recordo o quanto foi bom sair do trabalho e ir buscar-te. O quanto soube bem ver o teu sorriso de alegria ao meu chegar. O quanto me soube pela vida o abraço pendurado no pescoço. Esses olhos que brilham e iluminam o caminho de regresso a casa. O quanto me encantou a tua abertura de hoje, o falares do teu mundo fascinante e de forma entusiasta. E são pedaços de nada, mas que são tão tão mais, que me fazem sentir a pessoa mais afortunada desta meu planeta mundo de adultos, em versão quase louca, de imensas correrias banhadas a lágrimas salgadas, não faltando o toque final, de um grande amor entre mãe e filha (mesmo que na maior parte do tempo andem às turras valentes).

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