O meu primeiro estágio (preferido), foi com crianças com síndrome de Down. Um choque, um desafio, um aprender sobre testar, experimentar, tentar, voltar a tentar, não desistir, e voltar a recomeçar. O que estas crianças na altura me transmitiram foi que por mais difícil que seja pegar num lápis, proferir a letra correcta, desenhar ou pintar dentro do limite, consegue-se, basta insistir, e é impossível não amá-las como a qualquer outro ser. E hoje que sou mãe, embora de uma criança perfeitamente saudável, não deixa de ser um desafio educar, não deixa de doer por vezes, não deixa de haver dúvidas, não deixa de haver questões por responder, e não deixa de haver um coração a vibrar fora de mim, o qual sei, que não posso proteger a todo o momento. Sim, podem ser felizes. Têm o direito de o ser. E nós que os acolhemos [escolhemos], sejam com ou sem deficiência temos de aprender a aprender com eles, como eles aprendem connosco.
quarta-feira, 26 de março de 2014
Sim, feliz
O meu primeiro estágio (preferido), foi com crianças com síndrome de Down. Um choque, um desafio, um aprender sobre testar, experimentar, tentar, voltar a tentar, não desistir, e voltar a recomeçar. O que estas crianças na altura me transmitiram foi que por mais difícil que seja pegar num lápis, proferir a letra correcta, desenhar ou pintar dentro do limite, consegue-se, basta insistir, e é impossível não amá-las como a qualquer outro ser. E hoje que sou mãe, embora de uma criança perfeitamente saudável, não deixa de ser um desafio educar, não deixa de doer por vezes, não deixa de haver dúvidas, não deixa de haver questões por responder, e não deixa de haver um coração a vibrar fora de mim, o qual sei, que não posso proteger a todo o momento. Sim, podem ser felizes. Têm o direito de o ser. E nós que os acolhemos [escolhemos], sejam com ou sem deficiência temos de aprender a aprender com eles, como eles aprendem connosco.
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