Por vezes precisamos de hibernar a alma do corpo. Por vezes, precisamos simplesmente de escutar nada, num silêncio que serena qualquer ruído de fora e até mesmo de dentro. Por vezes, é preciso passar pela tempestade e abraçar a brisa. Por vezes é deixar o céu cinzento desvanecer-se por completo de forma que o sol brilhe novamente, mesmo que implique gotas salgadas e gordas e bem violentas. Por vezes é aceitar cada ciclo como aceitamos cada estação. E nunca perder a fé que existe dentro de cada um de nós, cada um à sua maneira, que nos norteia o movimento, porque é tão necessário cuidar bem do que é nosso. Daquilo que és. Cuidar com muita seriedade. Sempre.
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